Manuchar no GPTW: a resiliência de uma empresa em transformação
A empresa fez três aquisições desde setembro do ano passado e lida agora com a integração de diferentes culturas à nova composição do negócio.
Nos últimos anos, a operação brasileira da Manuchar, multinacional de origem belga com atuação no mercado de distribuição, logística e trading global de produtos químicos, confirmou ter assumido o papel de uma empresa preparada para se adaptar a novos cenários e desafios.
Depois de enfrentar os dois primeiros anos de pandemia, que trouxe um desafio à operação na área de logística e exigiu agilidade dos times de diferentes frentes de negócios, a Manuchar encarou três aquisições em um intervalo de cinco meses. Passaram a fazer parte da companhia a Cosmoquimica e a Cosmolog, adquiridas em setembro do ano passado, e a Plury Química, incorporada em fevereiro deste ano.
Mesmo com um processo de transformação tão grande, com a incorporação de novos colaboradores e lidando com o crescimento da companhia, foi possível comemorar mais uma vez a presença da Manuchar entre as melhores empresas para trabalhar no Rio de Janeiro, de acordo com o Great Place To Work (GPTW), pelo quinto ano consecutivo.
Busca por motivação
Renata Agualuza, CEO da companhia, descreve o perfil profissional que tem sido o principal componente para uma performance tão consistente como a que a Manuchar tem conseguido no GPTW.
— Buscamos pessoas motivadas, com senso de urgência e iniciativa, além de vontade de inovar e fazer a diferença com seu trabalho. Que queiram se destacar e ser referência como um dos melhores profissionais da sua área — diz a executiva.
Perfil que entrega algo mais
Não é de hoje que essa trajetória vem sendo pavimentada, destaca Renata. Para a executiva, a Manuchar só cresceu tanto nos últimos 30 anos e alcançou o atual patamar por conta da entrega dos seus profissionais.
— Algumas pessoas não se contentaram em fazer apenas o que era pedido ou apenas um bom trabalho. Para se construir coisas incríveis é preciso fazer mais do que é esperado ou do que os outros já estão fazendo. Hoje, mais do que nunca, precisamos muito de pessoas assim no nosso time — aponta.
Segundo Renata, as aquisições dos últimos meses representam os principais desafios na gestão de pessoas em 2022 e 2023.
— É preciso estudar e colocar em prática uma mudança de cultura necessária à nova configuração do negócio e assim garantir que todos os nossos colaboradores tenham o perfil que precisamos para essa fase cheia de desafios e mudanças — explica a executiva.
Desafios da integração
Na análise da CEO, após as aquisições, a Manuchar ainda vive o processo de transformação de culturas, políticas e processos para que as empresas, agora sob um mesmo guarda-chuva, possam se transformar numa única companhia. A integração traz desafios.
— Precisamos nos reinventar a cada dia, porque são novos mercados, clientes, colaboradores e culturas. Sabemos que após cada aquisição surgem novas necessidades, mas isso nos motiva a querer fazer mais e melhor, tanto para os nossos acionistas quanto para os antigos e novos clientes e colaboradores — analisa Renata.
Na área de gestão de pessoas, uma das principais ações no momento é a análise da estrutura organizacional e de remuneração de cada uma das empresas do grupo. O objetivo é aumentar as sinergias, atrair e reter talentos e potencializar as forças dos times da Manuchar.
Quem chegou mais recentemente ao grupo, já no momento pós-aquisições, terá pela frente um outro desafio: a participação nas olimpíadas de inovação, realizadas a cada dois anos. Foi uma iniciativa que surgiu com a pandemia e que envolve os colaboradores para que proponham ações de transformação na companhia. Os três primeiros colocados têm suas ideias transformadas em ações práticas. O evento é bianual para que dê tempo de implementar os projetos vencedores.